Fernando Daniel: "Quero trazer o melhor resultado de sempre"

É um dos nomes mais sonantes desta edição do Festival da Canção. Fernando Daniel conquistou o público ao cantar "When We Were Young" de Adele nas provas cegas do The Voice, que acabou por vencer no final do ano passado. Mas antes disso já tinha tentado a sua sorte no Factor X e agora está na luta pelo golden ticket para Kiev com "Poema a Dois".


Crónicas de eurofestivais (CE): Como e quando é que surgiu este convite e o que é que te levou a aceitá-lo?
Fernando Daniel (FD): Este convite surgiu em finais de outubro, mostrei-me logo interessado mas não aceitei logo, até porque queria estar apenas focado no The Voice. Mas de certa forma posso dizer que "aceitei", aceitei porque seria um prazer trabalhar com o Nuno, irá ser um marco importante na minha carreira e, mais do que tudo, é uma oportunidade de ir representar o meu país que é algo que tanto quero! 

CE: Como é que descreves o teu tema e qual foi a tua reação quando o ouviste pela primeira vez?
FD: É um romance tenso. Muito bem composto. Cria muita tensão e tem um crescendo a cada momento. Quando o ouvi masterizado disse logo ao Nuno que estava todo arrepiado. 

CE: O Nuno Feist já participou várias vezes no Festival da Canção. Ouviste algumas dessas músicas? Como é que tem sido trabalhar com ele?
FD: Sim já ouvi algumas músicas, mas não posso avaliar grande coisa pois foram temas compostos especificamente para outras pessoas, não eram a minha praia mas estavam bem feitos e bonitos. Trabalhar com ele e com toda a equipa tem sido uma boa aventura e uma mais valia para mim!

CE: O que é que nos podes dizer sobre a apresentação em palco do teu tema?
FD: No palco serei eu a fazer o melhor e o que mais gosto de fazer! Será essa a base da apresentação!

CE: A música terá versões em vários idiomas. Qual é aquele que será usado em Kiev caso chegues lá? 
FD: Vamos esperar para ver! Quero deixar os leitores curiosos!

CE: Se venceres o Festival da Canção e nos representares em Kiev, quais são as tuas expectativas em termos de classificação?
FD: Digo o que tenho dito, vou para representar o melhor que sei o nosso país que é tão rico culturalmente e ambição e quero trazer o melhor resultado de sempre. E que seja o primeiro lugar, seria perfeito. 

CE: A tua prova cega correu o mundo e houve muitos fãs eurovisivos estrangeiros a falar no teu nome para nos representar. Sentes-te mais pressionado para vencer o Festival da Canção por saberes que as expectativas estão altas?
FD: O The Voice ajudou a lidar com a pressão, não sinto pressão nenhuma. Aliás fico orgulhoso de mim mesmo e de ser português e ver os fãs de outros países a "nomear" por eles próprios a minha pessoa para representar Portugal.

CE: Costumas acompanhar regulamente o Festival da Canção e da Eurovisão? Se sim, quais são as tuas canções preferidas de cada um?
FD: Já acompanhei menos e já acompanhei mais, mas "Rise Like a Pheonix" da Conchita e a "Euphoria" da Suécia são músicas que ficam na minha memória. Assim como os Lordi da Finlândia.

CE: Para finalizar, explica-nos porque é que devemos votar em ti para que nos representes na Eurovisão… 
FD: Qualquer um de nós irá representar bem Portugal. A minha recente participação no The Voice e o grande impacto que esta teve não só em Portugal mas um pouco por todo mundo ainda está bem presente na memória das pessoas. Isso é bom para mim e para Portugal. Agora é com os portugueses!

fonte: Crónicas de Eurofestivais (www.cronicaseurofestivais.blogspot.pt/)

Fernando Daniel em entrevista |exclusivo|

Fernando Daniel foi o grande vencedor do The Voice Portugal 2016. A sua prova-cega ultrapassa, neste momento, os 10 milhões de visualizações. A sua popularidade está em crescendo e não só em Portugal.

Este intérprete vai defender a Canção nº3, Poema a Dois na Primeira Semifinal do Festival da Canção que se realizará a 19 de fevereiro nos estúdios da RTP, em Lisboa. O convite foi-lhe formulado pela dupla Nuno Feist/Nuno Marques da Silva.


Passamos a divulgar a entrevista que Fernando Daniel nos concedeu.

Festivais da Canção – Qual a sensação de ser A Voz de Portugal?
Fernando Daniel – Fantástica, foi o concretizar de um sonho para o qual trabalhei afincadamente.

FC – Que misto de emoções sentiste durante a gala da final do The Voice?
FD – Foi um autêntico turbilhão de emoções. Como é natural a pressão era muita, o nervosismo  que se sente numa final, mas quando pisava aquele palco só pensava em dar o meu melhor  e não defraudar a confiança de todos quantos me acompanharam e apoiaram nesta ”jornada”. Depois quando ouvi o meu nome como vencedor do ”The Voice” veio a alegria, a emoção, a sensação de dever comprido e só pensava em partilhar o momento com os meus.

FC – Depois do The Voice mais um concurso, mais um desafio. Queres comentar?
FD – Sim, inesperado mas estou muito feliz e estou neste projecto de alma e coração .

FC – Como reagiste ao convite de Nuno Feist e de Nuno Marques da Silva para participares no Festival da Canção?
FD – Fiquei surpreendido e ao mesmo tempo muito honrado com o convite. Após o final do ‘’The Voice” gravamos a maqueta e estamos a trabalhar na proposta que vamos apresentar no Festival . Uma canção com a qual me identifico mais de dia para dia e penso ser uma forte aposta.

FC – Participar no Festival da Canção era algo que antes já estaria nos teus horizontes?
FD – Sinceramente não mas estou muito entusiasmado e vou dar o meu melhor. Vencer o Festival da Canção e poder representar o meu país em Kiev seria com certeza um orgulho.

FC – Costumas ver os Festivais da Canção e da Eurovisão?
FD – Sempre que posso.

FC – Qual foi o último Festival da Canção que viste?
FD – 2015

FC – E da Eurovisão?
FD – Também, uma edição com imensa qualidade. Aliás, o Festival Eurovisão da canção nos últimos anos tem vindo a ganhar uma espectacularidade e dimensão enorme.

FC – Qual os quais são as tuas canções favoritas, entre todas as que têm passado pelos Festivais da Canção (incluindo também as não vencedoras)?
FD – Tenho várias mas se tivesse que escolher uma talvez ”Chamar a música” da Sara Tavares.

FC – Como descreves a canção que vais defender no Festival da Canção deste ano?
FD – Uma canção de Amor mas com um toque de modernidade que foge à típica balada romântica.

FC – Que expectativas tens para ti e para a tua canção neste festival?
FD – Como em qualquer competição entro para ganhar mas sempre com os pés bem assentes no chão.
Vou defender a minha canção com toda a garra e empenho mas estou ciente de que haverão, com certeza, boas canções dada a qualidades tanto dos compositores e autores como dos intérpretes. Acredito que vamos ter um grande Festival da Canção.

FC – Como estão a decorrer os trabalhos para a apresentação da tua canção no palco do Festival da Canção?
FD – Muito bem, com muito trabalho mas no timing certo. Confio plenamente na nossa equipa.

FC – Como irá ser feita a apresentação, em palco, do teu tema?
FD – Já foi pensada e estudada cuidadosamente há algum tempo mas ainda estamos a trabalhar .

FC – Qual o estilista que te vai vestir para essa apresentação?
FD – Ainda não posso revelar.

FC – Quantas pessoas irão estar em palco contigo?
FD – Como disse ainda estamos a trabalhar na apresentação em palco.

FC – Conhecidos os 8 intérpretes da Primeira Semifinal deste Festival com qual dos restantes 7 preferias, extraconcurso, fazer um dueto, caso isso te fosse proporcionado?
FD – Com todos ( risos ). Esta edição do Festival da Canção está repleta de grandes cantores e seria uma honra fazer um dueto com qualquer um deles.

FC – A canção vencedora irá representar Portugal no Festival da Eurovisão em Kiev. O que significaria para ti seres o representante de Portugal no maior certame de música do mundo?
FD – Um orgulho imenso e ao mesmo tempo uma responsabilidade muito grande pelo que faria tudo o que estivesse nas minhas mãos para conseguir a melhor classificação de sempre para o nosso país.

FC – Para os seguidores do Festival da Canção quem nele participa, mesmo só uma vez, fica a fazer parte do lote dos intérpretes que participaram no programa de televisão com maior histórico de sempre. Como te sentes ao vires a fazer parte dessa “família”?
FD – Um felizardo, honrado e muito orgulhoso.

FC – Quais os teus projetos a curto prazo para além do Festival da Canção?
FD – Cada coisa a seu tempo. Agora estou focado no Festival da Canção mas sim já haverá novidades para breve.

FC – Este espaço é teu podes deixar aqui para os nossos seguidores uma mensagem sobre o que quiseres, nomeadamente, sobre a tua participação no Festival da Canção 2017.
FD – Quero agradecer ao site Festivais da Canção a oportunidade para falar da minha participação no Festival da Canção 2017. Agradecer a isenção e profissionalismo com que tratam todos os compositores, autores e intérpretes do Festival da Canção, o rigor do vosso trabalho e contributo para esta que ainda é a maior festa da música nacional. Aos seguidores, aos fãs do Festival da Canção agradeço o vosso apoio e carinho. Um abraço.


FC – Agradecemos a Fernando Daniel esta entrevistas e as suas palavras sobre o nosso trabalho.

fonte: Festivais da Canção (www.festivaiscancao.wordpress.com/)

Fernando Daniel surpreende em showcase acústico


Fernando Daniel encheu o centro comercial Dolce Vita de Ovar com um concerto acústico, onde revisitou as canções que interpretou no programa "The Voice Portugal" e o levou à vitória.


Fernando Daniel foi o protagonista de um showcase acústico na noite de ontem em Ovar, perante um grande número de fãs, familiares e amigos que não quiseram deixar de ver ao vivo aquele que foi o vencedor do The Voice Portugal 4. O local não podia ser mais bem escolhido: Antes de entrar no conhecido programa de televisão, Fernando trabalhou neste espaço, como fez questão de dizer durante o concerto, aqui fez bons amigos, para além de continuar a viver na região. Desta forma, este concerto tão intimista foi uma forma de agradecer aos muitos que o apoiaram durante o programa e, com as suas chamadas, contribuíram para a desejada vitória. 


Durante uma hora, Fernando Daniel, apenas acompanhado com a sua guitarra e um pianista, cantou ao vivo e sem rede as canções que levou ao programa: "When we were young" (Adele), "Dancing on my own" (Calum Scott), "Chandelier" (Sia), "How Am I Supposed to Live Without You" (Michael Bolton), "Everything I Do" (Bryan Adams) e "You & I" (John Legend). Para além disso, surpreendeu ao cantar um tema em português - "Por quem não esqueci" (Sétima Legião), confessando ao público ter tido pena de não ter cantado na língua portuguesa durante o programa.

Antes de terminar, Fernando Daniel informou ao público que irá participar no Festival da Canção 2017, aproveitando para apelar ao voto.

Temos um vídeo com alguns dos momentos do concerto, especialmente para os nossos leitores:



fonte: ESC Portugal (www.escportugal.pt/)

Concerto: Dolce Vita Ovar

Fernando Daniel foi o primeiro convidado da iniciativa "À sexta-feira é outra música" promovida pelo Dolce Vita Ovar. A iniciativa pretende promover a música e proporcionar momentos de lazer aos seus visitantes.

Acompanho ao piano e à guitarra por Leco, Fernando aproveitou para reinterpretar algumas das músicas que levou ao The Voice Portugal. "When we were young" da Adele, "Everything I do" do Bryan Adams, "Chandelier" da Sia e "Por quem não esqueci" dos Sétima Legião foram alguns dos temas interpretados pelo atual vencedor do programa de talentos da RTP1. Para além disso, interpretou também o tema "When I was your man" do Bruno Mars que já tinha cantado no programa de Herman José "Cá Por Casa".

Fernando revelou que está simultaneamente a trabalhar no lançamento do seu primeiro single que está previsto para Abril e na sua participação no Festival da Canção. Quanto ao Festival da Canção, Fernando mostrou-se muito empenhado em vencer para poder representar Portugal e alcançar a melhor posição possível na Eurovisão. O Fernando irá participar na primeira semi-final, dia 19 de Fevereiro, com uma música composta por Nuno Feist e vai precisar uma vez mais do apoio dos portugueses para poder ser o representante de Portugal na Eurovisão.

Vídeos


Fotos

"Á sexta-feira é outra música" com Fernando Daniel

Entre os meses de janeiro e junho, o Dolce Vita Ovar é palco de noites de música ao vivo. A iniciativa “À sexta-feira é outra música” decorre na Praça da Restauração, pelas 20h00, com a promessa de animar as sextas-feiras dos amantes de música.

A abertura da temporada, é feita por Fernando Daniel, vencedor do programa televisivo “The Voice 2016”, que promete encantar, no dia 27 de janeiro, até o público mais exigente. No dia 24 de fevereiro é a vez de Marisa e Leco, também concorrentes do “The Voice 2016”, cativarem os visitantes do Centro Comercial. Já dia 17 de março, o palco pertence a Miguel e Elis, que com a chegada de dias mais quentes e mais longos, trazem ao Dolce Vita Ovar a animação da música brasileira.

No dia 14 de abril, outro concorrente do “The Voice 2016”, Sérgio Alves, garante a festa dessa sexta-feira com muita animação. No dia 12 de maio, os artistas Miguel e Elis voltam ao palco com a música brasileira. Para finalizar a programação, no dia 16 de junho, contaremos com a presença do fantástico Jazz Quintet.

Com estas iniciativas, o Dolce Vita Ovar pretende estimular o gosto pela música e promover momentos de lazer dedicados aos seus Convidados.

fonte: Ovar News (www.ovarnews.pt/) e Facebook Dolce Vita Ovar (www.facebook.com/CentroComercialDolceVitaOvar/)

The Voice Portugal: 10 milhões de visualizações da Prova Cega

Foi a 4 de Setembro que Fernando Daniel começou a sua participação no The Voice Portugal e hoje, a sua Prova Cega que levou o seu nome além fronteiras, já atingiu as 10 milhões de visualizações no canal de Youtube do The Voice Portugal. Fernando precisou de apenas cerca de 3 segundos para virar cadeiras e com a sua interpretação de "When we were young" acabou por conquistar o Mundo. De imediato, a sua Prova Cega tornou-se viral e acabou por ser considerada a melhor Prova Cega de 2016 em todo o Mundo!

No seu Facebook, Fernando já agradeceu o carinho e apoio de todos: "Conseguimos! 10.000.000 views! Foi o El Mundo em Espanha, a BuzzFeed News em Inglaterra, o Ryan Seacrest na América, foram as rádios holandesas, as revistas e jornais um pouco por todo o mundo, de uma ponta a outra. Tornei-me vencedor e nada disto seria possível sem vocês! Obrigado por não se cansarem de ouvir e partilhar!"

Fernando Daniel: “Sinto que neste momento posso dar uma ajuda extra a Portugal”

Fernando Daniel será o intérprete da canção n.º3 da 1.ª Semifinal do Festival da Canção 2017. Convidado por Nuno Feist quando ainda estava no The Voice Portugal, o jovem de Estarreja tem um objetivo muito claro: representar Portugal na Eurovisão.


"Considerei o convite ainda sem saber o desfecho do programa e fazendo a ressalva de que teria de conhecer a música e ver se me identificava. Mas assumi também que era uma boa oportunidade para representar o meu país. Se já estava a ser bem falado lá fora – por causa do The Voice – resolvi aproveitar esse extra", contou-nos.

Ao todo, são mais de 15 milhões de visualizações as registadas pelas atuações de Fernando Daniel no programa de talentos da RTP1. O público contactava o cantor para lhe dar os parabéns e a língua inglesa dos temas que cantava ajudou a internacionalizá-lo. Fernando já fez saber que, para o Festival da Canção, tem outros planos.

"Sinto que no Festival é necessário cantar em português. As pessoas têm de perceber o que vamos cantar lá fora, qual é a mensagem. O inglês é universal, mas por cá ainda nem todos sabem falar inglês. Se passarmos à Eurovisão podemos pensar num mix de português/inglês ou inglês só. Mas cá o objetivo, para mim, é que as pessoas percebam a letra e o que estou a cantar."

Foi-lhe sempre apontada como uma vantagem a emoção que incutiu em cada atuação do The Voice. Fernando faz questão de perceber a história do que canta e, sobre o tema que vai cantar, já criou a sua própria história baseado na letra. Mesmo que Nuno Marques da Silva se tenha disponibilizado para lhe contar o que está subjacente ao poema que desenhou.

"Escolheram-me porque acreditaram no meu potencial. Gravámos a maqueta depois do programa terminar e, embora a canção tenha custado a entrar, sinto que agora já lhe dei o meu toque e estou entusiasmado. É uma junção do clássico com o lado pop."

Fernando não esconde que o The Voice lhe deu uma bagagem em palco que não tinha antes. Sozinho ou acompanhado por uma parafernália de bailarinos e elementos cénicos, o cantor garante que o empenho será sempre o mesmo, “cá dentro ou lá fora”.

Modéstias à parte, acredita que a popularidade que ganhou com o programa o torna um intérprete com um valor diferente.

"Todos os intérpretes são muito bons. Embora saiba que a popularidade não significa ser bom cantor sequer, sinto que neste momento poderei dar uma ajuda extra a Portugal. Se dermos o nosso melhor somos todos bons."

Nas redes sociais – que Fernando não duvida que “fazem meio artista” – a resposta de seguidores nacionais e internacionais depois de publicar que era concorrente à Eurovisão deste ano, animou-o.

"É bom ter essa força. Vou definitivamente aproveitar esta oportunidade para continuar a apostar na música."

Fernando Daniel será o intérprete da canção n.º3 da 1.ª Semifinal do Festival da Canção 2017, agendada para 19 de fevereiro.

Fernando Daniel: “Esta canção junta três estilos… o meu soul está lá”

Vencedor da mais recente edição do The Voice Portugal, Fernando Daniel teve a Prova Cega mais vista do mundo em 2016. Antes do sucesso no programa da RTP, o jovem cantor e músico participou no Factor X, tendo trabalhado com o produtor dos D.A.M.A. e estado em negociações para produzir músicas do Agir. É uma das maiores promessas do panorama português da atualidade e deu uma entrevista ao ESCPORTUGAL esta noite. Fernando Daniel irá defender a canção n.º 3 da semifinal 1 do Festival da Canção, agendada para 19 de fevereiro. 


Em entrevista esta noite ao ESCPORTUGAL, o cantor de 20 anos de idade natural de Estarreja, mostrou “satisfação” e “orgulho” por ter sido convidado para esta edição. “Fui convidado pelo Nuno Feist em outubro passado”, começou por recordar. “Não aceitei de imediato, pedi para aguardar, porque lhe disse que estava focado na minha participação no The Voice. Quando acabou o programa, dei-lhe a resposta final”. Na noite da vitória, e na viagem de autocarro de Lisboa para Estarreja, pegou no microfone e contou a todos os passageiros: “Obrigado pelo vosso apoio, mas vou precisar de vocês de novo, porque vou participar no Festival da Canção”, recordou entre risos e alguma emoção. A partir daí, o trabalho com Nuno Feist tem sido constante. “Deixou-me sempre muito à vontade. Disse que eu nunca iria cantar nada que eu não gostasse e que iríamos sempre fazer as adaptações aos poucos, chegando sempre a um consenso. É assim que eu gosto de trabalhar – sublinha. É muito importante estabelecer uma boa parceria de trabalho com a equipa de autoria”. 

A primeira vez que ouviu a canção, foi apenas com voz e piano. “Primeiro torci o nariz e só pensava ‘O que é que eu vou fazer daqui?’. Depois, aos poucos, fui-me habituando à canção e dando o meu cunho pessoal até passar a adorar". Sem poder revelar o título, Fernando Daniel afirmou que se trata "de uma canção que junta três estilos… o meu soul está lá… balada e pop, com sangue português”, fez questão de repetir. “Trata-se de uma balada de amor entre duas pessoas de forma um pouco abstrata… de certa forma, cada ouvinte poderá se identificar e sentir a canção à sua maneira”. 

Sobre a letra, Fernando Daniel foi mais longe: “O Nuno Marques da Silva [o autor] quis me contar a história verdadeira que está por trás da canção, mas eu não quis; pedi para que ele não me contasse o que realmente se passou. Preferi imaginar uma sequela à minha maneira, sentir o tema como se a história fosse minha, como se eu fosse o letrista. Assim, posso passar melhor a emoção e o sentimento para o público”. 

A canção será interpretada no Festival da Canção em português. “Em casa há muitas pessoas que não entendem inglês e que assim seria difícil passar a mensagem”, explicou a opção. Depois, "se representarmos Portugal na Eurovisão, iremos estudar com a RTP se vamos apresentar a canção em inglês, em português ou eventualmente um ‘mix’ das duas”. 

Numa entrevista sem pressas e sem reservas, confrontámos o intérprete com as expectativas muito altas que estão depositadas nesta participação. “Tenho noção disso”, respondeu. “Há pessoas que esperam por algo dentro daquilo que eu cantei no The Voice. Posso dizer que esta canção não é bem o que tenho feito. Nota-se que há uma base de sangue português, mas depois há todo um arranjo diferente. É uma balada tensa, que vai em crescendo até ao minuto final, que explode. A essência da minha voz e interpretação está lá, claro”. Contudo, de forma realista, pede: “Não quero que me ponham num pedestal! Sou humano como os outros, há pessoas que vão gostar da canção e outras não”. 

Não podendo ainda revelar mais detalhes, quisemos que nos destacasse uma das suas canções que melhor pudesse inspirar os leitores para a sua canção do festival. Fernando Daniel nomeou duas das suas participações no The Voice:


Na nossa entrevista falou-se também de festivais de outros tempos, de canções que gosta mais e que gosta menos. “Nós temos potencial para mais”, afirma quando confrontado com as classificações que fomos obtendo lá fora. Contudo, “este ano o leque de compositores e interpretes é muito forte”, opina. “O país foi bem representado há uns anos”. Temos, por isso, “que voltar a mostrar música a sério”. Esse espera ser o contributo a dar. “Espero ganhar. Vou lutar por isso. Há muitos jovens que me seguem, que não costumam ver o festival, mas espero que o façam este ano". Da Eurovisão, afirma ser um “programa espetacular”, de uma dimensão “brutal”. Gosta de várias canções dos últimos anos, citando três exemplos. “Rise like a Phoenix” por Conchita Wurst – “chocou-me no bom sentido” – “Euphoria” pela Loreen e “Hard Rock Hallelujah” pelos Lordi. 


fonte: ESCPORTUGAL (www.escportugal.pt/)

Wiwi Bloggs: Entrevista de Fernando Daniel e Nuno Feist

Fernando Daniel e o compositor Nuno Feist concederam uma entrevista oa site Wiwi Bloggs onde falam da participação no Festival da Canção, revelando muita ambição para representarem Portugal na Eurovisão.


wiwibloggs: Porque aceitaste este convite e porquê o Nuno Feist como compositor?
Fernando Daniel: O Nuno é o melhor compositor em Portugal e eu quero muito ganhar.

wiwibloggs: Já conhecias o Nuno?
Fernando Daniel: Claro, sendo o melhor compositor em Portugal, já conhecia o seu trabalho.

wiwibloggs: Toda a gente sabe que o Fernando participou no Factor X, fazendo parte do duo "Babel", e depois tentou novamente no The Voice Portugal e ganhou. Como achas que a experiência nestes talent shows te pode ajudar no Festival da Canção e, caso ganhes, na Eurovisão?
Fernando Daniel: Ganhar o The Voice Portugal foi muito importante para a minha carreira e agora quero um novo desafio, quero ganhar com o Nuno, que já participa há muitos anos na Eurovisão, 

wiwibloggs: Nuno qual é o objetivo deste ano?
Nuno Feist: O objetivo é o mesmo todos os anos: formar a melhor equipa para ganhar e representar da melhor maneira possível o meu país. Tenho muito orgulho em representar o meu país e quero trazer o melhor resultado para Portugal. É o meu sonho e objetivo sempre que entro nesta competição.

wiwibloggs: O que podem revelar sobre a música que vão apresentar no Festival da Canção?
Nuno Feist: Sangue português. É algo que as pessoas não esperam ouvir o Fernando a cantar mas que lhe assenta que nem uma luva.

wiwbloggs: Ninguém estava à espera que o Nuno escolhesse o Fernando para participar no Festival da Canção porque à primeira vista parece que os vossos estilos não encaixam por isso há muitas expectativas para ver o que sai desta parceria. Porquê o Fernando?
Nuno Feist: Eu escrevo todas as canções para um artista em específico. Quando vi a Prova Cega do Fernando com a música da Adele, construí a música para a voz dele mas com o meu estilo. Eu disse ao Fernando que tinha um feeling que ele ia ganhar o The Voice Portugal e que depois de aceitar o meu convite, ia ganhar o Festival da Canção e trazer para Portugal o melhor resultado de sempre.

wiwibloggs: O que achas da nova regra sobre o idioma das canções? 
Fernando Daniel: No meu caso, eu prefiro cantar em português porque é a minha língua e é assim que quero representar o meu país.

wiwibloggs: Acho que está a faltar um boa canção a Portugal e o Nuno pode trazer uma música moderna e única com um excelente cantor.
Nuno Feist: Muita gente diz que as minhas músicas são muito old fashion mas há dois anos atrás "Rise like a Phoenix" era uma música old fashion mas, na minha opinião, uma composição fantástica. Não é old fashion é intemporal!

wiwibloggs: O que podem contar sobre o staging? Sei que têm algumas surpresas...
Nuno Feist: Neste momento, não podemos revelar. Ainda estamos a trabalhar nisso com a RTP.

Para finalizar Fernando deixou uma mensagem para todos os fãs: "Quero agradecer todo o apoio que tenho recebido das pessoas através de comentários nas redes sociais e peço que continuem do meu lado e do Nuno neste desafio. Estamos a trabalhar para alcançar a melhor posição de sempre para Portugal na Eurovisão, quem sabe até chegar ao primeiro lugar."


fonte: Wiwi Bloggs (wiwibloggs.com/)

Fernando Daniel vai participar no Festival da Canção 2017

Fernando Daniel é um dos intérpretes escolhidos para o Festival da Canção 2017. O atual vencedor do The Voice Portugal irá interpretar uma música composta por Nuno Feist. 

A concurso estarão 16 músicas, que serão divididas em duas semi-finais, a primeira a realizar-se no dia 19 de fevereiro e a segunda no dia 26 de fevereiro. O Fernando participa na 1ª semi-final, sendo o 3º a atuar. De cada semi-final passam 4 concorrentes para a final que acontece no dia 5 de março. O vencedor irá representar Portugal na Eurovisão 2017, entre 9 de maio e 13 de maio, em Kiev, na Ucrânia.

A votação é distribuída entre o público (50%) e um júri regional (7 regiões) (50%). Em caso de empate nas semifinais prevalece a votação do júri, já na Grande Final, é o público que dita o resultado em caso de empate.

No seu Facebook Fernando já comentou sobre a sua participação no Festival da Canção: "Eis a novidade! Fui convidado pelo grande compositor Nuno Feist para o Festival da Canção 2017! Decidi aceitar pois quero ganhar um lugar na Eurovisão e trazer o melhor resultado de sempre para Portugal! Espero ter o vosso apoio!"

Em breve devem ser conhecidos os intérpretes da 2ª semifinal, assim como as músicas de todos os candidatos.

Os intérpretes da 1.ª Semifinal do Festival da Canção 2017 são:
- Canção n.º1: Márcia (Compositor Márcia)
- Canção n.º2: Golden Slumbers (Compositor Samuel Úria)
- Canção n.º3: Fernando Daniel (Compositor Nuno Feist)
- Canção n.º4: Deolinda Kinzimba (Compositor Rita Redshoes)
- Canção n.º5: Rui Drumond (Compositor Héber Marques)
- Canção n.º6: Lisa Garden (Compositor Siraiva)
- Canção n.º7: Salvador Sobral (Compositor Luisa Sobral)
- Canção n.º8: Viva La Vida (Compositor Nuno Gonçalves)

Concerto: Escola em Vila Verde

O Fernando esteve ontem na Escola Básica de Vila Verde para apoiar a campanha da lista H, candidata à associação de estudantes da escola.

Um talento adiado por dois anos

Que o Fernando Daniel é um talento, já todos tínhamos a certeza. Principalmente, dado à sua insistência em vencer um talent-show, mesmo levando chapadas constantemente. Se há coisa que sempre vi neste rapaz, foi, de facto, a humildade, a ambição e a garra.

Lembro-me de o ver, ainda muito jovem, em 2013, na primeira edição do programa ‘Factor X’ da SIC. Um pouco inseguro, e com medo, levou três votos positivos para a fase do Bootcamp. Foi nesta fase que o jovem de Estarreja se despediu dos portugueses.


Um ano depois, na segunda temporada, eis que o Fernando Daniel voltou e deste vez deu que falar. Lutou e conseguiu um lugar, juntamente com a jovem Luana, integrando o grupo Babel, que viria a acabar depois da expulsão do programa, nas galas ao vivo. Aí permaneceu, tendo cantado por uma vez, sozinho. Deu provas de que o seu talento era de facto do tamanho do X do programa, no entanto acabou por ser expulso.


Em 2016, e pela terceira vez, o jovem voltou à ribalta, desta vez na RTP1, no programa ‘The Voice Portugal’. Conquistou os portugueses e o mundo com a audição mais vista de sempre do The Voice do Mundo. Cantou e encantou com vários temas, e no fim, sagrou-se a Voz de Portugal 2016.

Agora pergunto-me: será este jovem um exemplo de determinação a seguir? Será este jovem a salvação dos portugueses pessimistas que não lutam pelos seus objetivos?

Parabéns Fernando, pelo seu talento! Obrigado por seres português e por teres mostrado o teu talento no nosso país.


fonte: O Rufass (www.orufass.pt/)

Prova Cega: 2º Lugar nos "Olympics of Reality Singing Shows"

O blog internacional "THE DAM NATION" (dam-the-nation.blogspot.pt/) todos os anos realiza um evento designado por "Olympics of Reality Singing Shows", tendo como finalidade escolher as melhores performances de todos os programas de canto em todo o Mundo, tais como, The Voice, Factor X, Idols e Got Talent.


Duas atuações de Fernando Daniel no The Voice Portugal foram selecionadas para ir a votação: a sua Prova Cega com o tema "When we were young" da Adele e o seu Tira-Teimas com "Dancing on my own" na versão de Calum Scott. 

Um júri composto por pessoas de 15 países diferentes escolheu o TOP 25 de uma lista de 64 performances. A Prova Cega de Fernando alcançou a segunda posição, atrás de Brian Justin Crum que participou no programa America's Got Talent com o tema "Creep" dos Radiohead. Três membros do júri deram o primeiro lugar a Fernando, no entanto, uma diferença mínima de 5 pontos não deu o primeiro lugar a Fernando Daniel. 

Com o mesmo tema da Adele, esteve a votação também Billy Gilman que participou no The Voice 2016 mas . O blog considerou que: "A versão de Billy Gilman tem uma aura de perfeição e brilho técnico mas alguns membros do júri sentiram que faltava muita emoção. Fernando Daniel, por outro lado, mostrou precisão vocal e versatilidade, para não mencionar a forma como ele autenticamente transmitiu toda a emoção que a música exigia. E sim, isso foi suficiente para atrair o júri e colocá-lo quase no topo da lista deste ano."

Já o seu Tira-Teimas não chegou ao TOP 25 mas ficou no lugar 33 de entre 64 atuações a votação.


Top 25

Fernando Daniel no programa "Cá Por Casa"

Fernando Daniel esteve no programa da RTP1 "Cá Por Casa", apresentado por Herman José. Fernando foi convidado por Herman para uma pequena atuação. O atual vencedor do The Voice Portugal interpretou o tema "When I was your man" de Bruno Mars.

Vídeo

Fotos

Amanhã, não percam: Fernando Daniel no programa "Cá Por Casa"

Durante o dia de ontem, Fernando publicou algumas fotografias no seu Instagram, revelando que esteve em gravações para mais um programa televisivo: "Não tenho parado, mas sabe muito bem ter tanto para fazer! Hoje gravei mais uma actuação que será transmitida esta quarta-feira! Fiquem atentos! Amanhã dou novidades! Estamos juntos 🙏"

Agora sabe-se que Fernando é um dos convidados de Herman José no seu programa "Cá Por Casa" da RTP1. O programa começa amanhã às 22h28 (hora de Portugal Continental), na RTP1. Não percam!

Podem acompanhar online em:
Link: http://www.rtp.pt/play/direto/rtp1 (apenas para Portugal)
Link alternativo: http://www.tvtuga.com/rtp-1/


Fernando Daniel no programa "Sociedade Recriativa"

No passado dia 8 de janeiro foi para o ar uma grande entrevista a Fernando Daniel, conduzida por Sílvia Alberto no programa "Sociedade Recreativa" da RTP1. Uma entrevista que revelou muita maturidade, humildade e vontade de vencer por parte do jovem talento de Estarreja.

O vencedor da quarta edição do The Voice Portugal falou do seu percurso no programa até à vitória, dos seus primeiros passos na música e do que se avizinha no futuro. Antes da entrevista, revelou até um excerto de um original, composto por si em inglês.


Sílvia Alberto: Já conseguiste assimilar o que se passou na noite de Natal de 2016?
Fernando Daniel: Eu logo no dia a seguir acordei e decidi ir tomar o pequeno almoço fora e muitas pessoas abordaram-me e deram-me os parabéns. Acabei por nem tomar o pequeno almoço mas o carinho das pessoas alimentou-me de certa forma.

Esta participação foi uma experiência única para ti?
Sim, é algo que já queria há muito tempo. Já tinha tentado no passado e até fiquei na dúvida se deveria ou não concorrer. Estava a ir para a praia e pensei "porque não?". Então decidi ligar.

Nos dias que correram podemos sair do anonimato num ápice. O quê que sentiste quando percebeste no dia seguinte à divulgação da tua Prova Cega que esse vídeo e tinha tornado viral e estava a correr o mundo?
No dia em que a minha Prova Cega foi para o ar, estávamos todos juntos no hotel (em gravações para as fases seguintes) e os meus colegas deram-me os parabéns. Estávamos todos a descontrair e começaram-me a dizer que havia muitas partilhas do vídeo da minha Prova Cega no Twitter. No dia seguinte foram ao quarto acordar-me e disseram-me que tinha 30 mil partilhas num vídeo de uma rapariga. Não queria acreditar que numa noite tinha conseguido 30 mil partilhas. Quando fui ver novamente o vídeo da minha Prova Cega, percebi que realmente nota-se que há emoção e que dei tudo de mim. E fico feliz por as pessoas terem percebido isso.

Porquê que a dada altura a "When we were young" se tornou a canção ideal para enfrentar as audições?
Eu acho que não existe a canção ideal. Existe sim o ser genuíno porque se alguém for mostrar aquilo que não é, as pessoas percebem. Eu decidi cantar uma música que gosto e que fale de amor, que é algo que eu gosto de cantar. Acima de tudo queria ser genuíno e mostrar que estava lá por mim, para ganhar. Se o público gostasse muito bem, se não gostasse seguia o meu caminho. Mas tive a sorte de as pessoas gostarem.

Já tinhas a visão da estratégia de pegar num tema de uma mulher?
Tinha várias opções: John Legend, Bruno Mars, Adele, etc. E pensei que, se calhar, as pessoas iam gostar mais depressa de uma versão masculina de uma música que é cantada por uma mulher do que propriamente só mais um rapaz a cantar uma música de um homem. Acabei por arriscar e acho que fiz bem.

O número 665 vai ter um lugar especial na tua vida?
Sim, é o número da minha inscrição e fez de mim vencedor da edição de 2016 do The Voice Portugal.

Ajoelhaste-te no momento da vitória. O que te passou pela cabeça naquele momento? 
Naquele momento não me passou nada pela cabeça. Se ganhasse o Murta eu ter-me-ia ajoelhado na mesma porque era um acumular de tanta pressão e eu tinha um misto de emoções dentro de mim que aquilo foi completamente genuíno!

Durante o decorrer da gala final, sentiste que estavas com os pés assentes na terra ou a determinada altura estavas a pairar?
Tentei sempre manter a calma porque sabíamos que iriam mostrar as votações a meio da gala. Ao inicio que estava em primeiro, depois passei para segundo mas a emoção foi a mesma e tentei dar um grande show porque também tinha a atuação da "Chandelier" da Sia que poderia baralhar um bocadinho as votações pois tinha um arranjo diferente e  tentei que fosse um boom tão grande como foi a da Prova Cega com a música da Adele.

Agora que já levas alguma experiência de audições, se calhar já podes dar uma dica lá para a casa para aqueles que estão a pensar candidatar-se para a edição deste ano de 2017 do The Voice. Tem de haver critério para escolher a música, não basta pensar na música favorita e fazer um casting, certo?
Há que ter cinco princípios para conseguir ir mais longe e fazer com que as pessoas gostem de nós. Ter ambição, ter humildade e saber de onde se viemos, ser inteligente nas escolhas musicais, não interpretar músicas que já foram muito cantadas porque senão passa a ser só mais uma e por fim ser nós mesmos.

A partir do momento em que a tua audição passou a ser divulgada a nível mundial tu tornaste-te um concorrente inequívoco à vitória. Houve algum momento em que sentisses que o público português poderia pensar de forma diferente do resto das pessoas que tanto elogiavam a tua Prova Cega no resto do mundo?
Quando eu vi que estava a ter muita adesão no vídeo da Prova Cega, eu sabia que as pessoas poderiam pensar que que me iria "encostar um bocadinho à sombra da bananeira" a aproveitar a popularidade que ganhei. Deixei colher os louros só para o fim, independentemente do lugar em que saísse, mas comecei a sentir muita pressão porque sabia que as pessoas queriam que todas as minhas atuações fossem como a minha prova cega. Mas depois também comecei a pensar que as pessoas também têm de ter noção que eu sou humano e não tenho de dar sempre um show num concerto: há uma música que vai arrepiar, uma que vai fazer chorar, uma que vai entreter... há que ter esse balanço de músicas. Acabou por ser difícil gerir essa pressão toda.
Pelas redes sociais, comecei a perceber que as pessoas gostavam muito de mim e que se calhar me viam como um favorito mas era sempre algo que eu desvalorizava porque parti sempre do princípio que tínhamos todos as mesmas hipóteses e que ali éramos todos iguais. A partir do momento em que comecei a ver que estava sempre a ser escolhido pelo público nas galas deu para entender que na equipa do Mickael seria se calhar um favorito e só tinha de saber gerir esse favoritismo e fazer boas escolhas musicais que nem sempre aconteceram.

Queres falar desses acidentes de percurso?
A música do John Legend, por exemplo, é uma música que gosto de cantar mas se calhar não foi uma boa escolha porque não deu para mostrar muito: era uma música mais para tocar no coração e não para dar grande show pois era uma música mais calma. Vi muitos comentários de pessoas que não gostavam e tentei começar agradar a toda a gente e quando se tenta fazer isso acaba-se por cometer um erro. As pessoas diziam que eu "gritava" mais do que cantava, então tentei mostrar algo diferente.

E acabou por ser uma desilusão para as pessoas que já te seguiam, não é?
Sim e acho que desrespeitei um bocadinho o gosto e o apoio dessas pessoas que já me seguem para agradar pessoas que mesmo que eu cantasse Whitney Houston maravilhosamente bem, nunca iria agradar. Por isso, acho que essa música do John Legend foi um erro de percurso e também a música do Bryan Adams não foi uma boa escolha pelo facto de estar doente desde a primeira gala. É difícil recuperar com tantos ensaios e galas. Na gala em cantei Bryan Adams, estava muito afónico e como é uma música que pede muito pela voz acabou por ser uma má escolha. Até porque o facto de estar doente provocou-me alguma insegurança em palco que se transmitiu para quem estava a assistir.

O final das tuas atuações foi sempre diferente mediante as emoções. Nota-se no Tira-Teimas alguma introspeção porque estavas a pensar no teu avô e na Prova Cega demonstras muita convicção no final pois estavas com a garra toda. No tema da Sia tu baixas o rosto, o que se passou ali?
Era uma música que exigia muita técnica e eu sabia que não estava a 100% por isso estava a arriscar mesmo muito em fazer algo tipo a música da Adele. Como sabia que era um grande risco estive sempre a cantar com o coração nas mãos. Tentei acalmar-me e fui cantando mas a partir de certa altura pensei para mim mesmo que não deveria estar a mostrar técnica se muitas das vezes as pessoas dão mais valor à emoção que se transmite e acho que é isso que me caracteriza, apesar de também ter alguma técnica mas ao longo do percurso vai-se sempre aprendendo mais. A meio da música eu não fiz o mesmo que tinha feito nos ensaios, deixei que a minha intuição me guiasse. Quando acabei suspirei de alívio e acho que a banda também não levou a mal o facto de eu ter alterado certas colocações de voz ou certos arranjos que fiz.

És de Aveiro, a viver em Estarreja. Já tiveste tempo de passar por lá para ver como as pessoas reagiam?
No dia a seguir tinha de estar em Lisboa para preparar a gala de Fim de Ano mas decidi ir a casa porque a minha mãe e outros familiares vieram de propósito do Luxemburgo e quis aproveitar embora fossem só algumas horas. Chegamos a casa quase ás 6h30 da manhã, estivemos a ver o programa e ás 8h30 tinha de ir apanhar o comboio para Lisboa. Fui tomar o pequeno almoço à pastelaria do centro, apesar de ter acabado por não comer nada, e muitas pessoas disseram-me que tinham muito orgulho por eu ser de Estarreja e agradeceram por trazer o troféu para a nossa terra. Não é uma cidade muito grande mas as pessoas têm um coração muito grande e é bom ter esse apoio de onde crescemos. É sempre bom voltar a casa mas mais ainda como vencedor do The Voice Portugal. Não tem explicação.

Otimista ou pessimista?
Sempre otimista. Acho que um pensamento positivo atrai sempre coisas positivas. Isso ás vezes pode parecer um bocado cliché mas a verdade é que se mantivermos um pensamento positivo, a vontade de querermos ir atrás das coisas é mais forte e isso é crucial.

Escolheste o Mickael como mentor. Era algo que já tinhas pensado inicialmente ou decidiste no momento?
Decidi no momento. Quando estava prestes a entrar não sabia como iria escolher: primeiro pensei em escolher quem virasse primeiro a cadeira, depois pensei na última pessoa porque é aquela que é perfecionista e quer ver se as coisas correm bem até ao fim. Acabei por ir pela primeira ideia mas viraram duas pessoas ao mesmo tempo: o Mickael e a Marisa. No final a Marisa pediu-me um abraço e pensei em escolher a Marisa mas o Mickael começou a falar e decidi escolhê-lo porque ele mostrou muita vontade de trabalhar comigo. E logo no momento em que o escolhi, vi que optei pela melhor pessoa porque ele ajoelhou-se e viu-se que ficou muito contente por me ter na equipa dele.

E é uma pessoa que é verdadeiramente um mentor, até hoje, certo?
Sim, até mesmo depois do programa falamos ele mostrou-se muito disponível para me ajudar no que eu precisar.

Para quem não conhece o teu percurso, quando e como é que começaste a cantar?
Como toda a gente, acho que comecei no chuveiro e cantava em casa quando ninguém estava porque tinha vergonha. As minhas irmãs cantavam num grupo coral e quando souberam que eu cantava, íamos cantando todos em casa. Um dia surgiu uma oportunidade de cantar na escola para substituir uma atuação da campanha da lista para a associação de estudantes. Estava muito nervoso, nem olhava para as pessoas. O polivalente estava cheio e para mim parecia que aquela escola nunca tinha tido tanta gente e foi aí que surgiu a vontade de pisar palcos maiores. Cantei em português e em inglês e as pessoas aplaudiram muito e gritaram o meu nome no final.

Já não é a primeira vez que participas em programas deste género. O que te fez voltar a concorrer?
Acho que foi a vontade de vencer depois de ter ouvido alguns nãos. Na minha primeira participação quis mostrar-me ao país e gostaram.

Mas porquê que era preciso um programa deste género para o teu arranque? Porquê que precisavas de vencer um talent show para arrancar a sério?
Primeiro porque é uma conquista pessoal enorme, é um elevar de auto-estima e ego, neste caso saudável, que é preciso. Sei que venho de uma zona pequena onde ninguém saiu para lado nenhum por isso sabia que tinha de me mostrar ao país e não há nada melhor do que a televisão para isso. Fui duas vezes e não deu, à terceira tinha de ser de vez e foi mesmo.

Tu cantas, tocas guitarra, estás a aprender piano e compões por isso as músicas vão surgir naturalmente. Já existe material, certo?
Sim. Aliás, entre o meu percurso no antigo programa e no The Voice, eu estive em contacto com uma discográfica e eles tinham algum material que eu compus. Gravamos algumas coisas, só que a partir de certo momento deram-me a opção de seguir outro estimo musical que se calhar vende mais, o kizomba. Respeito muito esse género musical mas não é o meu estilo. Decidi não aceitar a proposta e aguardar por alguém que apostasse em mim no meu registo musical.

Um aspeto que eu acho curioso é que a tua geração é muito mais interativa e vejo isso nas tuas redes sociais pela forma como vais comunicando com as pessoas. Existe essa perceção de que esta comunicação que é feita diretamente com o público é muito importante?
Sim, hoje em dia uma boa gestão de redes sociais faz meio artista. Há que saber falar com as pessoas porque elas gostam dessa proximidade. As pessoas querem estar no nosso dia-a-dia e saber o que andamos a fazer daí existir muito trabalho a nível de redes sociais porque as pessoas que nos apoiam merecem também estar no nosso dia-a-dia.

Disseste em tempos que daqui a 20 anos e já com uma longa carreira, gostavas que o público pudesse olhar para ti e recordar e orgulhar-se por te ter um dia dado a mão e ajudado a construir o teu caminho. Como é que tu pensas em construir esse futuro?
Em primeiro lugar, eu quero juntar a equipa certa, como a Áurea disse na final, pois é muito importante a equipa com quem trabalhamos e neste momento estou com uma grande editora. Depois tenho de criar músicas minhas, que as pessoas ouçam e identifiquem que sou eu e que lhes chegue ao coração. É isso que tenho de fazer para que daqui a 20 anos as pessoas se possam orgulhar de ter estado comigo ao longo destes 20 anos. Vejo-me a encher um estádio e quero formar uma carreira aqui mas depois poder ir lá para fora e deixar os portugueses orgulhosos. Queria muito um dia estar numa Billboard (revista semanal norte-americana especializada em informações sobre a indústria musical)! Tenho os pés bem assentes no chão mas gosto de sonhar e acho que tenho a ambição, a força e a garra necessária para poder lutar muito por mais difícil que isso seja.

Porquê que dizes que não tiveste a infância com que se sonha?
Até aos 10 anos, a minha infância foi normal. Quando tinha 10 anos, o meu pai sofreu um acidente de viação porque teve um AVC enquanto conduzia e a partir daí a minha vida estagnou um bocadinho. Na altura esconderam-me isso, o meu pai estava em coma no hospital e ninguém me dizia nada. Passado uma semana, quando ele saiu dos cuidado intensivos, fui vê-lo ao hospital e vi o meu pai agarrado a uma cadeira de rodas e não me reconheceu. Passados dois anos, os meus pais divorciaram-se, passei a viver sem a minha mãe e o meu pai ainda estava meio debilitado. Passamos algumas dificuldades mas tivemos a ajuda de várias pessoas a quem agradeço muito, incluindo os meus avós

Qual o retorno de uma vida de consciência, maturidade e luta?
Hoje posso dizer que tenho uma bagagem mais que suficiente para um dia quando constituir família dar tudo o que eu não tive aos meus filhos. Ter uma união familiar que eu não tive por causa do divórcio dos meus pais e acima de tudo saber fazer as escolhas certas enquanto pessoa.

Porquê que gostas tanto de fotografias a preto e branco?
Porque as pessoas reparam sempre logo vão ficar a conhecer-me por isso também. Toda a gente mete fotos a cores, porque não marcar a diferença com fotos a preto e branco? Mas também é um gosto pessoal.

Vídeo da entrevista em: http://media.rtp.pt/sociedaderecreativa/videos/fernando-daniel/


Entrevista: revista TV guia

Como se sente sendo o vencedor da quarta edição do The Voice Portugal?
É um sensação muito boa. De realização, alívio e de paz interior, por ter conseguido aquilo que sempre disse que queria neste programa, que era vencer. Escolhi uma música cantada por uma mulher porque sabia que ia ter impacto ao ser cantada por um homem, tal como teve a da Prova Cega.

Quando ouviu Catarina Furtado e Vasco Palmeirim dizerem que era o vencedor, ajoelhou-se. Esse gesto teve alguma mensagem subjacente?
Não tive mais forças para me segurar e acabei por me deixar levar. Aquela era a única coisa que me faltava ouvir para me sentir realizado. Sinto-me super cansado, mas passava por tudo outra vez, só para voltar a viver aquele momento.

Se voltasse atrás, escolheria Mickael Carreira como seu mentor?
Sem dúvida! Faria tudo igual. Ele é uma pessoa humilde, que ajuda e faz questão de estar presente. Está sempre disponível e é super descontraído, o que ajudou na comunicação entre nós.

Como nasce esta paixão pela música?
Olhei para a música como um porto de abrigo, um refúgio para os problemas. Fez-me fazer da música a minha melhor amiga. Estive sempre lá para ela e agora acreditei que ela ia estar cá para mim. Felizmente, foi isso que aconteceu.

A que problemas se refere?
O divórcio dos meus pais, por exemplo. Quando tinha 10 anos, o meu pai teve um acidente, esteve em coma, sofreu um AVC e senti-me sem rumo. Os meus amigos queriam que eu saísse, mas não tinha vontade. Queria ficar por casa, perto dele, mas, ao mesmo tempo, não queria que ele pensasse que eu tinha deixado de viver. Fui ficando no meu quarto, ouvia música e ás vezes ele vinha-me ouvir. Foi assim que tudo começou.

Quando os seus pais se divorciaram a sua mão foi viver para o Luxemburgo. Mantêm uma boa relação?
Sim, visito-a sempre que posso. Já visitei mais e durante mais tempo. Tento sempre que estejamos juntos pelo menos uma vez por ano.

Ela viajou de propósito para estar presente na final do programa?
Sim. Esta vinda dela cá foi propositada por causa da final do The Voice. Ainda estava a concorrer, na fase do tira-teimas, e ela disse: "Vou comprar os bilhetes de avião para o Natal. Trata de chegar até ao fim e vencer o programa". Fiz tudo por isso. Há 10 anos que eu não tinha a minha família reunida nesta época. Foi um Natal muito especial.

Como é que ela acompanhou este percurso musical?
Quando a minha mãe partiu, ainda não tinha noção daquilo que queria ser. Ela perdeu muita coisa. Quando ela embarcou, eu jogava futebol e ela sempre pensou que eu enveredasse por aí. Até que lhe contei que era a música que queria. O meu primeiro vídeo na Internet foi publicado durante uma das visitas que lhe fiz. Ao menos estava longe de casa e não passava vergonhas. Quando chegasse cá, já toda a gente se tinha esquecido [risos].

Quando é que percebeu que queria fazer da música carreira?
Comecei a querer cantar entre os 10 e os 12 anos. Com essa idade já tinha a tentação de participar em programas de televisão, mas preferi amadurecer e só mais tarde arriscar. Entrei no Factor X com 17 anos, Fiquei perto da final e jurei que esta seria a última vez. À medida que vou tendo mais experiências, a vontade de aprender vai crescendo.

Sofreu muitas desilusões?
Houve pessoas que não acreditaram em mim e que me usaram que viram que eu estava no auge. Tentaram usufruir disso para ver se conseguiam algum benefício. Como viram que as coisas não correram da melhor forma, descartaram-se. Sinto que fui desvalorizado no outro programa e isto é uma chapada de luva branca para as pessoas que me usaram para criar um boneco que eu não era.

Quem são essas pessoas?
São pessoas de uma editora...

Foram-lhe feitas promessas que não foram cumpridas?
Sim. Prometeram lançamentos de singles, cheguei a fazer sessões fotográficas, a marcarem coisas, e quando chegava aos locais é que diziam que já não iam comparecer. Arranjaram-me um produtor, mas nunca lançaram as minhas músicas. Juraram-me que se o projeto não corresse bem as músicas ficavam para mim. E não as tenho, só tenho esboços. Mas esta vitória tapa esses buraquinhos.

Alguma vez pensou em desistir?
Sim. Queria procurar trabalho, mas prometeram-me tanto! Diziam que não podia arranjar emprego porque poderiam precisar de mim a qualquer momento. Isto demorou quase um ano, até que fui fazer a minha vida. Tinha de trabalhar para investir em mim e no meu sonho. Até que, mais tarde, decidi inscrever-me no The Voice Portugal.


Como surgiu essa oportunidade?
Ia para a praia com os meus amigos e vi o anúncio na RTP 1. Liguei e inscrevi-me. Lembro-me exatamente desse momento: o que disse, os passos que dei e estou muito orgulhoso dessa decisão.

Acreditou até ao fim que ia ganhar?
Acreditei. O importante é acreditar que as coisas vão acontecer. Sei que é um cliché mas os pensamentos positivos atraem sempre coisas positivas.

Durante o programa, recebeu a triste notícia de que o seu avô, que já estava hospitalizado, faleceu. Como foi gerir tantas emoções?
Tinha o Tira-teimas no domingo e o meu avô faleceu no sábado. Pensávamos que o funeral só ia ser na segunda mas conseguimos antecipar para eu poder ir. O funeral foi no domingo de manhã, fomos à missa e à tarde voltei. Foi um turbilhão de emoções, mas sinto que vim com um bocadinho dele, que me deu mais força...

Sentiu que ele iria olhar por si...
Sim. Antes da gravação, recebi a mensagem de uma enfermeira a dizer que só naquele momento é que tinha percebido quem eu era. Disse-me que o meu avô lhe tinha dito que tinha muito orgulho em mim, que tinha um neto que cantava tão bem que parecia um rouxinol e que chegou a dizer que eu ia conseguir ser alguém na música em Portugal.

Foram essas palavras que te deram força?
Muita, sem dúvida. Pensei: se ele se foi embora com esta ideia, que honrá-lo. Foi com essa força que subi ao palco. Acredito que ele seja a estrelinha que está a acompanhar este percurso. Que algures sorriu, deu-me um abraço e fez-me conseguir tudo aquilo que consegui.

Teve a Prova Cega mais vista a nível mundial, em 2016. Estava á espera deste impacto?
Não. Estava à espera de que as pessoas me reconhecessem e que poderia ter alguma vantagem nesse sentido, mas acabou por ser um boom maior do que aquilo que estava à espera.

Soube lidar com todo este mediatismo?
Sim, sim... Todos os meus amigos comentavam por eu estar nos tops do Youtube, do Twitter e ser notícia noutros países. É tudo muito bom e sempre soube lidar bem com isto. Sempre fui divindo as coisas. Ia aproveitando isso para me dar força mas, ao mesmo tempo, desvalorizava para ter os pés assentes na terra. Ainda tinha muitas semanas pela frente até chegar à final.

E com o assédio das fãs?
Lido bem. Acho graça a essas coisas, principalmente aos piropos femininos. São muito engraçados mas sei manter a distância. Sou homem e sei que vivemos muito do apoio das mulheres. Temos de saber alimentar q.b.

Como é que a sua namorada lida com esta nova fase?
Depende dos dias. Às vezes, sente que estão a entrar no seu território mas até lida bem. Acha muita graça ás meninas que me chamam de amor e que dizem que me amam. Acha-as fofinhas. Mas as minhas fãs gostaram dela e esse tipo de clima é engraçado e saudável.

Não há insegurança?
Não, não, acho que me sinto mais inseguro do que ela...

Porquê?
Porque gosto muito dela e não quero que se sinta desconfortável com esta situação e faço de tudo para que se sinta confortável. É ela quem me dá a segurança de que preciso.

Quais são os objetivos futuros?
Já falei com a Universal e agora vou estar de férias até Janeiro. No dia 1, vou preparar as minhas maquetas para enviar e começar a trabalhar num possível single ou disco. Vou utilizar algumas letras que já tenho escritas que falam de tudo o que já passei e no meu crescimento. Tenho muito trabalho pela frente.

A quem dedica esta vitória?
Á minha família, à minha namorada que esteve sempre presente na escolha das músicas e que todo este desafio também serviu para confiar mais na opinião dela, e a todas as pessoas que me apoiaram. Mas, principalmente, a mim, por tudo aquilo que já trabalhei, lutei e nunca desisti.

fonte: revista TV Guia

Amanhã, não percam: Fernando Daniel no programa "Sociedade Recreativa"

O Fernando é o primeiro convidado deste ano no Sociedade Recreativa, um programa de entrevistas conduzidas por Sílvia Alberto. 

Sobre o programa: "As criações e as conquistas de quem revela talento na sua área de atividade. Com Sílvia Alberto no comando da entrevista central a um convidado de prestígio, um protagonista da atualidade ou uma figura nacional ou internacional de méritos reconhecidos. As reportagens e rubricas estão a cargo das repórteres Rita De La Rochezoire, Teresa Peres e Jani Gabriel."

Sendo o Fernando um artista com um talento inegável e de quem se fala bastante a nível nacional e internacional pela sua prestação no The Voice Portugal, a sua presença no programa revela-se bastante pertinente.

Amanhã, não percam a grande entrevista de Fernando Daniel no programa "Sociedade Recreativa", pelas 14h15 (hora de Portugal Continental), na RTP1.

Podem acompanhar online em:
Link: http://www.rtp.pt/play/direto/rtp1 (apenas para Portugal)
Link alternativo: http://www.tvtuga.com/rtp-1/