Fernando Daniel nasceu a 11 de Maio de 1996. É de Aveiro mas vive atualmente em Estarreja.
É cantor e instrumentista, tocando piano e guitarra. Atua com frequência em bares e já participou noutros formatos televisivos como o Factor X.
Continua a lutar pelo seu sonho, que é sem dúvida a música. Tem alguns originais já gravados, para além de algumas covers também gravadas. Sonha daqui a algum tempo ter o seu próprio trabalho gravado e que toda a gente cante as suas músicas.
Foi o grande vencedor da 4ª edição do programa The Voice Portugal, tendo começado com o tema When We Were Young, de Adele, quando mal tinha começado a cantar as cadeiras dos quatro mentores viraram. O seu vídeo deste tema já ultrapassa os 17 milhões de visualizações dada a popularidade do cantor. Decidiu ficar na equipa de Mickael Carreira e rumou até à final, onde foi o grande vencedor.
Foi convidado por Nuno Feist para participar no Festival da Canção 2017, interpretando o tema Poema a Dois, com letra de Nuno Marques da Silva, classificando-se em 5º lugar.
Atualmente está a preparar o seu primeiro CD com edição da Universal Music, cujo primeiro single denominado Espera é a canção portuguesa mais passada nas rádios. Este vídeo já ultrapassa seis milhões e as setecentas mil visualizações no YouTube.
Disponibilizamos a entrevista que Fernando Daniel amavelmente nos concedeu, esta semana e que agradecemos.
Festivais da Canção – Está praticamente a fazer um ano em que foste consagrado como a “Voz de Portugal” ao vencer a edição portuguesa de 2016. Que momentos reténs dessa tua caminhada no The Voice Portugal?
Fernando Daniel – São vários, aqueles momentos que retenho, passei por muita coisa. Mas claro, a minha primeira audição e o momento onde me sagrei vencedor são os que mais marcaram.
FC – Quando ouviste o teu nome como o escolhido pelo público para ser o grande vencedor deste formato de talent shows o que sentiste?
FD – Senti aquela sensação de dever cumprido. Ainda mal achava eu que o “pior” já tinha passado, depois desse momento o verdadeiro trabalho e o verdadeiro “cansaço” apareceu!
FC – Neste tipo de concursos recorre-se sempre ou quase a temas já existentes e popularizados por outros cantores já com carreira firmada. Alguns especialistas dizem que interpretar originais é diferente e por vezes mais difícil porque não existe uma referência musical, quer seja apara te aproximares ou desviares. O que pensas sobre este assunto?
FD – Não vejo mal nenhum em cantar músicas de outros cantores, se são musicas e artistas que nos inspiram não vejo mal nenhum, claro que temos de ter o cuidado de não nos aproximarmos muito do original, o que nem sempre é fácil pois existem musicas que por mais voltas que dermos não vamos conseguir fazer melhor. Mas também acho bem, e não acho que seja difícil, cantar originais. Difícil é passar ao cantar esses originais, apenas porque o público pode não se identificar, mas isso já são outros quês…
FC – Foi editado recentemente o single Espera que está na banda sonora da novela da TVI, A Herdeira. Fala-nos deste tema e dos respetivos autores dos quais também fazes parte.
FD – Este tema é o meu primeiro trabalho e vou ter sempre muito carinho por ele, relata histórias verídicas e com muito significado para mim. Trabalhei com pessoas muito dedicadas é muito apaixonadas pela música, como é óbvio isso ajudou bastante.
FC – Veres esta tua canção integrada na referida novela que é líder de audiências que sentimentos te despertam?
FD – Mais uma vez despertam aquele desejo de dever cumprido, mas dia após dia vou estipulando deveres novos, comecei a gostar dessa sensação e começo a desenvolver metas para mim mesmo e claro vou trabalhando cada vez mais para as superar.
FC – Fazendo este tema parte, certamente, do teu próximo e primeiro CD queres-nos dizer o que podemos esperar desse teu álbum?
FD – Muita inspiração. Muito sentimento. Muito suor. Letras com história. Letras de superação. Letras de mágoa. Letras de amor. Acho que vai ser um álbum muito “rico” em conteúdo. Pelo menos é o que estou a sentir. Não quer dizer que as pessoas o vão sentir também, mas quero pensar que sim.
FC – Quando está prevista a sua saída?
FD – Está previsto o lançamento do álbum para inícios de março! Vamos ver se conseguimos acertar nesse timing!
FC – Que autores e compositores estarão ou estão envolvidos?
FD – A maior parte das letras são minhas, pelo menos não há nenhuma delas que não tenha “dedo” meu. Umas totalmente, outras menos. Gosto de ter o meu cunho pessoal em tudo o que faço. Irei ter mais uma música com a Carolina Deslandes, os Atoa e o Agir. Neste álbum por enquanto não irá incluir nenhuma colaboração musical, a não ser na produção. Mas estou a trabalhar com grandes produtores…
FC – As canções desse álbum serão só em português ou iremos encontrar também temas em inglês?
FD – Aquilo que de momento está definido é apenas português…
FC – Depois do The Voice surgiu o convite para participares no Festival da Canção deste ano em que foste um dos 8 finalistas. Como foi seres um concorrente do mítico e mais prestigiado programa de sempre da televisão portuguesa?
FD – Foi enriquecedor e superou as minhas expectativas.
FC – Como viveste esse tempo de ensaios e em bastidores?
FD – FOi muito exaustivo mas valeu a pena pela equipa que me acompanhou até ao fim…
FC – As diferenças entre os bastidores do The Voice e do Festival da Canção são algumas. Queres acentuar quais?
FD – Senti mais “rivalidade” no festival da canção por parte de algumas equipas, embora estivéssemos todos a “combater” uns contra os outros, para mim a prioridade era levar a melhor música para representar Portugal, fosse a minha ou não.
FC – Na semifinal a tua canção Poema a dois foi a segunda mais votada pelo público e na final foi a quarta, atendendo à tua retumbante vitória no The Voice não esperavas um melhor resultado no televoto?
FD – Sinceramente já estava à espera, o meu público no The Voice não transitou todo para o festival da canção, depois a canção tinha uma letra um bocado “pesada” e não haviam muitas pessoas a identificar-se. Apesar de eu achar que a composição musical foi bastante rica. Não estivéssemos nós a falar do Nuno Feist!
FC – Que emoções viveste durante as cerca de quatro semanas que durou o processo Festival da Canção 2017?
FD – Vivi boas e más, mas quero-me ficar mais nas boas, por exemplo senti-me pela primeira vez disposto a ajudar o meu país com aquilo que mais amo fazer e não há comparação possível…
FC – Que balanço fazes da tua participação no Festival da Canção 2017?
FD – Foi enriquecedor, deu para conhecer um “backstage” diferente…
FC – Já está em preparação o Festival da Canção de 2018. Já foste convidado?
FD – Ainda não, mas mesmo que seja, com todo o respeito não vou aceitar, quero-me focar a 101% no meu início de carreira.
FC – Quais os teus projetos a curto e médio prazo?
FD – São bastantes, tenho várias ideias, várias ambições… acompanhem-me e logo verão, prometo que não vou desiludir!
FC – Deixa aqui uma mensagem para os teus seguidores e para os nossos leitores.
FD – Vocês (Festivais da Canção) continuem com o bom trabalho que desempenham, aos leitores peço que acompanhem o meu trabalho, agora mais do que nunca, porque em breve vão sair novidades e vou precisar muito de vocês! Aliás, é para os meus fãs que trabalho. Para eles e para mim, mas eles são sem dúvida o motivo do meu suor!
fonte: Festivais da Canção
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